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Uma menor quantidade de produtos no depósito permite a redução de custos. Só que pode indicar perda de vendas e lucratividade. Por isso, entender como calcular o giro de estoque é interessante para ser mais assertivo na gestão.

O conceito tem a ver com a qualidade e quantidade de produtos armazenados em um determinado período, indicando a saúde financeira da loja e possibilitando melhores estratégias de negócios.

O que é e a importância do giro de estoque

O giro de estoque é a relação entre os produtos comercializados em determinados períodos e o estoque que se mantém a partir disso. Mas, é bem mais fácil entendê-lo na prática.

Quanto mais quantidade e opções de produtos em estoque, maior a possibilidade de realizar vendas. Porém, também haverá maior necessidade de capital investido. 

Então, como fazer essa conta de uma maneira que o resultado alcance o melhor desempenho? Isto é, o volume de itens próximo do ideal, sem que falte ou sobre demais?

Uma das respostas mais efetivas é o giro de estoque, já que conta com o principal objetivo de equilibrar os dois fatores: falta e excesso. Para isso, há alguns dados necessários:

  • Histórico de vendas;
  • Sazonalidade comercial;
  • Orçamento disponível;
  • Relação com fornecedores, etc.

Entretanto, fazer as contas do giro de estoque exige atenção porque não se trata de uma equação média e assertiva para todos os meses. Veja neste exemplo:

Uma empresa que tem a projeção de vendas de 3.600 unidades ao longo do ano, conta com uma média de 300 itens por mês. Só que tem mês que vende mais e outro menos, não é?

Além disso, tem a questão dos canais de venda, com a possibilidade de campanhas personalizados no comércio online, assim como a criação de um PDV mais estratégico. Ou seja, o giro de estoque envolve as vendas físicas e virtuais, acompanhando o movimento desses dois canais, por exemplo.

Por isso, é preciso fazer o uso das informações mais recentes e atualizadas para tomar decisões mais assertivas. Além desse acompanhamento, há outras métricas. 

Falaremos mais disso adiante. Antes, porém, vamos aprender sobre o cálculo!

Como calcular o giro de estoque?

Como calcular o giro de estoque?

O giro de estoque é calculado em giros, ou seja, ciclos. É um pouco do que vimos acima, baseando-se nas médias de vendas que acontecerão no futuro – isto é, o que é previsto.

Basicamente, temos como cálculo:

Total de vendas dividido pelo volume médio do estoque.

Ou seja, o resultado vai indicar quantas vezes o estoque foi reposto em um determinado período, a partir de ciclos, podendo ser consecutivos, espaçados ou ambos.

Uma loja que vende 12 mil ferramentas terá um giro de estoque de 4 se o volume médio mensal for de 3 mil ferramentas. Entende a lógica?

Isso porque o resultado indica que o estoque foi renovado 4 vezes ao longo do ano, totalizando o comércio de 36 mil ferramentas no ano. 

Em alguns setores, o cálculo também pode acontecer baseando-se em valores. Então, será o total de valor de vendas dividido pelo volume médio de vendas. 

As 7 melhores dicas para otimizar o giro de estoque

Para quem está estudando aplicar ou melhorar os resultados do giro de estoque na empresa, esse tópico é fundamental.

Separamos as principais dicas relacionadas ao tema, de modo que sirvam como estratégias para analisar e decidir sobre o que fazer a partir de agora. Leia!

1 – Os produtos certos para sua loja

Uma dica inicial é ter os melhores produtos para a sua loja. Ou seja, aqueles que fazem mais sentido para o seu público, oferecendo possibilidades de concretizar vendas.Um ótimo exemplo é o comércio de ferramentas, que tem um grande mix de produtos. Entre tantos, quais os melhores para revender? Temos um checklist gratuito que lista as respostas:

Quer saber os produtos que não podem faltar na loja de ferramentas? Clique e acesse o checklist!

2 – A capacitação dos colaboradores

A gestão das mercadorias em estoque exige pessoas capacitadas para operarem em cada uma das atividades internas, executando as funções adequadamente. 

Ou seja, não adianta pensar nas melhores e mais modernas práticas de giro de estoque, se o capital humano não estiver especializado para agir com expertise.

Imagine que a sua loja ofereça produtos com pintura eletrostática, um grande diferencial, dada a vantagem da durabilidade. Mas, o seu vendedor precisa saber disso, não acha?

3 – A atualização das informações

Outra dica importante é sobre as informações geradas nesse setor. A prática do inventário periódico é uma ótima ideia, mas é ainda mais interessante atualizar os dados.

Essa ação gera um tipo de histórico em tempo real, evitando os retrabalhos, assim como a perda de vendas por falta de informação correta. 

4 – As tecnologias para estoques

Conhecer o cálculo do giro de estoque é importante e usar a tecnologia em favor disso é como um propulsor para a assertividade. Isso porque permite acessar dados em tempo real.

Atualmente, são várias soluções e softwares, de modo que o WMS (Sistema de Gestão de Armazenagem) é um dos mais conhecidos para essa finalidade. 

5 – A tomada de decisão baseada em dados

Havia um tempo em que tomar decisões nas lojas dependia muito do feeling e da experiência profissional dos colaboradores, gestores e empreendedores. Hoje, nem tanto!

Isso porque a tecnologia permitiu o conceito de data-driven, que é encontrar soluções a partir dos dados. Isto é, algo muito mais real e com maior chance de acerto.

6 – O uso de médias e métricas

Um ótimo exemplo para ilustrar o data-driven é validar médias e métricas, sem precisar, necessariamente, ficar “preso” a uma delas, como a média da expectativa de vendas, por exemplo.

Também é possível relacioná-la com:

  • Tempo de ciclo (período exato da jornada de compra);
  • Consumo médio (quantidade consumida em um intervalo de tempo);
  • Cobertura do estoque (conforme demandas de compra).

Desse jeito, observa-se que não há uma única métrica perfeita para ser usada no giro de estoque, já que muitas podem ser integradas e aplicadas em conjunto.

7 – O relacionamento com o fornecedor

Existem duas informações muito relevantes para o giro de estoque: vendas e rotatividade. O problema é que ambas oscilam conforme o período do ano, o mercado, as tendências, etc. 

Por isso, ter um bom relacionamento com os fornecedores faz sentido, de modo que auxilie no melhor planejamento, mas esteja disponível para atender todos pedidos com agilidade.

Como realizar a gestão de fornecedores? São várias dicas: 

  1. Planejamento;
  2. Pesquisas;
  3. Custo-benefício, 
  4. Logística;
  5. Acompanhamento de resultados.

Explicamos os detalhes de cada um dos requisitos em outro texto do blog, leia aqui.

Tenha um giro de estoque eficiente com a Metalcava

Como vimos, uma das dicas para melhorar o giro de estoque é fazer parcerias com fornecedores confiáveis, de maneira a evitar excesso ou falta dos produtos.

Assim, é possível fazer com que sobre mais dinheiro em caixa e aumente o capital de giro. Ao mesmo tempo, há garantia de que os clientes não ficarão sem mercadorias.

Ou seja, há benefícios financeiros, assim como na melhor experiência do consumidor.

A Metalcava é uma fabricante de ferramentas muito reconhecida no Brasil, com mais de 3 décadas de expertise em soluções de alta qualidade. Saiba mais:

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